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ARTIGO – O BRASIL À PROCURA DA SUA VERDADE

Tenho plena convicção de que ao povo brasileiro não interessa o momento que o país está vivenciando para atravessar essa tormenta política intolerável. Para uma nação jovem o que inspira cada cidadão é o desejo de vê-la dedicada ao crescimento, fortalecendo e consolidando as bases econômicas ativas, representadas pelos seus segmentos industriais, comerciais e agropecuários. Só que o povo não tem a capacidade e não dispõe dos fatores básicos para impulsionar sozinho todo esse processo e, por isso, é dependente da intervenção dos poderes institucionais legitimamente constituídos, para cuidar da parte gestora do manancial dos recursos produzidos e resolver os seus problemas. Assim, elege por determinado período os seus representantes através do voto, outorgando-lhes os poderes para cuidarem da criação das leis que regulamentam e disciplinam o conjunto da obra (Poder Legislativo) e outros para a importante missão de responsáveis pela gestão da estrutura administrativa no âmbito municipal, estadual e nacional (Poder Executivo).

Só que, lamentavelmente, o país está convivendo, nos últimos tempos, com um vergonhoso desvio dos valores morais esperados, em que as palavras não correspondem aos atos, o que era errado, repulsivo ou criminoso no passado, passou a ser visto como normalidade e inserido no contexto como comportamento natural. É perceptível que está em curso por parte de muitos um processo de banalização de algumas excrescências praticadas pelas pessoas no dia a dia, e os que se propõem a censurá-las se expõem à classificação de portadores de um impróprio “grau de pureza e pudor”... coisas do passado!..

ARTIGO – UMA IMAGEM PARA A HISTÓRIA

É inquestionável que em todos os setores que envolvem a atividade humana, desde as mais simples influências que alimentam a vida, às mais pontuais estruturas das organizações sociais e produtivas, há uma convivência natural com os processos de mudanças ocasionais ou frequentes, seja para um melhor aperfeiçoamento da qualidade das conquistas desejadas, seja para identificar o lado frustrante por algumas expectativas não realizadas.

Assim, a experiência dessas mutações ao longo da história apresenta aspectos positivos e negativos, conforme a intensidade dos fatos, principalmente quando passam a afetar não apenas um indivíduo em particular, mas a grupamentos, comunidades, um Estado ou o País como um todo. Obviamente que existem muitas variáveis e formas diversas de alterar o ritmo das coisas. Enquanto a implementação de projetos renovadores em setores que impulsionam o desenvolvimento humano, como na educação, na saúde e na modernização do processo produtivo, tendem a transformar de maneira revolucionária o perfil de um povo, gerando motivação, alegria, otimismo e paixão por novas conquistas, a falta deles pode conduzir um país à estagnação, ao comodismo e à indisposição para trabalhar e produzir...

ARTIGO – PRESIDÊNCIA EM DOSE DUPLA?

As manifestações públicas que vêm acontecendo no país, como expressão maior de um descontentamento que cresce com grande velocidade, reflete um amadurecimento ideológico que somente os políticos e autoridades envolvidas não conseguem captar o recado das massas. Em razão de não interpretarem com fidelidade a legitimidade desse sentimento de revolta, apresentam justificativas que buscam dar um cunho partidário aos protestos, quando deveriam ler as mensagens contidas nas faixas e ouvir as palavras indignadas dos seus participantes, sempre direcionadas à revolta contra a corrupção impregnada em todos os setores da vida brasileira e a necessidade de acabar com a impunidade histórica no país. Por uma questão óbvia atinge determinadas pessoas e segmentos partidários que estão nas páginas do crime já a algum tempo...!

Nos movimentos anteriores os organizadores mandaram recados que não queriam a participação de lideranças partidárias, exatamente para evitar a sua exploração política, bem como combateram a atuação dos vândalos. Felizmente o movimento do último dia 13 veio reafirmar a seriedade dos objetivos de quantos participaram – adultos, crianças, jovens, idosos, famílias inteiras - visto o caráter ordeiro como se desenrolaram os protestos em 26 Estados e 505 cidades do país, com um total de comparecimento superior a cinco milhões de pessoas em todo o Brasil. Uma prova inconteste da pureza dessas intenções, é que o Governador Alkmin, o Senador Aécio Neves e outros políticos do PSDB foram hostilizados ao participarem da caminhada em São Paulo, aos gritos e palavrões, visto o evidente propósito de pretenderem extrair dividendos eleitoreiros de um movimento social que não tem qualquer fundamento ou cor partidária, mas insurgente contra a roubalheira oficializada, a imoralidade instalada e a falta de respeito com a sociedade brasileira que trabalha e produz...

ARTIGO – PROCURA-SE UM MÁRTIR...!

A intrigante situação política em que o Brasil se envolveu nos últimos tempos, motivada, principalmente, pela derrocada do projeto político de um partido que não soube administrar de forma competente as suas conquistas e abandonou as principais e inspiradoras lideranças numa troca inconsequente pelo culto ao personalismo de um líder que não foi fiel ao seu discurso e se deixou levar pelo fascínio que o poder oferece, terminou por implantar no seio da sociedade brasileira um crescente sentimento de desprezo pela classe política. Esta tendência foi se consolidando, progressivamente, influenciada pelo despertar de uma triste vocação voltada para tirar vantagens dos cargos públicos através do enriquecimento ilícito por parte de políticos, servidores e empresários inescrupulosos, comportamento que rouba a credibilidade e que sepulta as esperanças do cidadão por um Brasil de trabalho e crescimento honrado perante o mundo.

É difícil para qualquer analista emitir avaliações sobre uma liderança que surgiu das praças e dos movimentos reivindicatórios sindicais, fato bastante relevante, para galgar gradualmente as diversas etapas do crescimento político, ao ponto de ser consagrado pelo voto popular para o maior cargo executivo nacional, que foi a Presidência da República! Os simpatizantes mais radicais do atual sistema político dominante, optam por dirigir a pecha de direitistas, “coxinhas” ou outras coisas mais, a quantos se oponham a tudo isso que se pretende apelidar de esquerda brasileira, num flagrante desrespeito ao livre exercício do direito democrático de manifestação de cada um. Pode surpreender ao leitor, mas num instante de débil encantamento me juntei aos que cantavam o hino “Lulalá”, durante a sua campanha em 1989, época em que fui simpatizante do seu “discurso” e até votei nele...! Pode parecer incrível, mas é a pura verdade...

ARTIGO 180 – RECICLANDO OS NOSSOS (MAUS) COSTUMES – II

De tanto se conviver nos últimos tempos com uma saúde pública em estado deplorável, em que a população humilde que antes dependia inicialmente do Programa de Assistência desempenhado pelo SUS e passou a não ter mais qualquer esperança, optei por dar um tempo, nesta edição, na abordagem sobre a estúpida situação política em que estamos vivendo. Assim, resolvi me associar às preocupações gerais da população e de confrades colaboradores do Blog como o Acord@dinho, preocupados com os graves problemas de higiene e limpeza pública, que são os condutores das graves mazelas que afetam a saúde da população em geral e estimulam a epidemia de doenças provocadas pelo mosquito da “dengue”, na atualidade.

Mesmo com as informações diárias e frequentes quanto aos cuidados para evitar a proliferação do mosquito, a televisão exibiu vergonhosas imagens aéreas mostrando casas, lajes e construções abandonadas, com enorme quantidade de água exposta à espera dos mosquitos, numa visível irresponsabilidade da população e de Construtoras que abandonam obras e que estão se lixando para os riscos a que expõem a saúde pública.....

ARTIGO – O BRASIL PEDE RESPEITO

Em entrevista concedida dias atrás, um importante empresário fez uma declaração de viva voz que me deixou estarrecido, quando declarou: “estamos trabalhando pensando em 2017, porque 2016 já acabou, morreu”! Ora, e o ano apenas começou...! Semelhante afirmação, partindo de um segmento empresarial que nunca entrega os pontos e está sempre acreditando no sucesso e na virada, passou-me uma sensação de total desencanto quanto à possibilidade de uma reviravolta no quadro de inércia, desconfiança e descrédito que o país está atravessando. Em paralelo a depoimentos desse tipo, o que se ouviu, nesta semana, e entristece, foi o anúncio de que a última “Agência Internacional de Classificação de Risco” que restava rebaixou o último selo de “bom pagador” do Brasil, o que só aumenta a retração na demanda de novos investimentos externos e amplia a evasão dos que aqui estavam, que partem à procura de segurança e países mais confiáveis. A falta de estabilidade política e a inexistência de um projeto de recuperação econômica determinam esse perfil negativo. O país está no SPC/SERASA, internacional... Lamentável!

A Presidente Dilma ao substituir o Ministro da Fazenda pelo seu Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, imaginava-se que ele traria a solução com um novo projeto a ser tirado da cartola e nada disso aconteceu. Pelo contrário, as teses acadêmicas foram as mesmas, as providências que dependiam do próprio Poder Executivo continuaram inertes, nada avançou em termos de redução da máquina administrativa, o que acarreta um extraordinário volume de despesas, e aquilo que teria de ser feito logo, foi adiado para o mês de março próximo ou quem sabe quando... Redução do número de Ministérios? Não passa de mera retórica de palanque, pois significa a simples transferência de estrutura e funcionários para um outro Ministério assumir as obrigações... Falta firmeza e coragem para mexer com os apadrinhados de deputados e senadores que estão pendurados nos diversos órgãos federais, de Ministérios, Agências e Autarquias, às vezes em assessorias fantasmas que só aparecem nas folhas e muitos, nem sequer comparecem em Brasília! Exatamente agora que se discutem propostas de impeachment e ajuste fiscal, assumir posturas que podem atingir interesses dos senhores parlamentares? Jamais! Eles, certamente, acham que o Brasil pode esperar...! Nesse processo de estagnação, o Congresso Nacional tem corresponsabilidade na obrigação de tirar o país do fundo do poço em que se encontra e serão cobrados por isso...

ARTIGO – “ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO...”

Em meio a tanta turbulência política e econômica que afeta a vida das pessoas neste país, na fase atual, trazendo preocupações, sofrimento e ansiedade quanto ao incerto futuro reservado a cada um, existem tênues momentos que têm o condão de abrir pequenas janelas de otimismo, restabelecendo a fé, gerando leves esperanças e fazendo acreditar que os maus presságios vão passar. Refiro-me aos raros minutos em que os corpos se perfilam em posturas reverenciadas, o respeito e os sentimentos se unificam, as diferenças políticas são esquecidas e um canto uníssono faz emocionar o corpo numa carga elétrica de impulsos às vezes conhecidos, popularmente, como arrepios! Quero lembrar a importância muito especial que representa para o íntimo de cada cidadão, aquele lapso de tempo empolgante em que se ouve os acordes de um dos mais fortes Símbolos da Pátria, o Hino Nacional Brasileiro!

Embora o Brasil tenha 516 anos de descoberto – em 22 de abril próximo -, poucos são aqueles que sabem que o Hino Nacional foi composto em 1822 por Francisco Manuel da Silva (1795-1865), e tocado pela primeira vez em 13 de abril de 1831, 331 anos depois do descobrimento, justamente no dia da despedida de D. Pedro I, que abdicou ao trono e retornou a Portugal. Assim, o nosso Hino tem apenas 185 anos de tocado, cantado e entoado. Devido a divergências quanto à natureza de muitas letras que se apresentavam para o Hino, finalmente uma definitiva saiu da mente inspirada e poética de Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927). Embora se imagine que o Hino foi fruto de uma composição em parceria conjunta de letra e música – hoje muito comum -, os dois nem mesmo viveram no mesmo tempo histórico.....

ARTIGO – REFORMAS JÁ: UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA

Chegou 2016 e com ele mais uma etapa de eleições municipais em cumprimento ao definido pela Constituição de 1988 e pelo Código Eleitoral (lei 4.737 de 1965), para eleger 5.568 prefeitos e vice-prefeitos, e cerca de 57.420 vereadores em todo o país, a se repetir o número ocorrido em 2012. Eleições de dois em dois anos correspondem a custos elevadíssimos e grandes dificuldades de sua realização em algumas regiões, particularmente no norte do país ou Amazônia. Existem grandes controvérsias quanto à unificação em um pleito de cinco em cinco anos – a Câmara rejeitou em 2015 a PEC da reforma que previa eleições Majoritárias e Proporcionais simultâneas para todos os cargos eletivos -, mas essa mudança traria uma substancial redução nas despesas eleitorais. Impossível, contudo, não se avaliar a complexidade de que se reveste uma mudança no processo de votação para o eleitor, ao se dirigir à urna para votar 7 vezes: Presidente da República, Senadores, Deputados Federais, Governadores, Deputados Estaduais, Prefeitos e Vereadores! Ufa! Cansa só em escrever...

Não se trata, absolutamente, de descaracterizar o princípio da legitimidade do processo eleitoral dentro do Sistema Democrático, imprescindível para garantir a liberdade do cidadão no direito de escolha através do voto. Outro passo importante seria extinguir a reeleição para o Poder Executivo em todos os níveis, ampliando-se o mandato para cinco ou seis anos, o que permitiria uma rotatividade no poder, e reduziria os níveis de empreguismo e corrupção às vezes utilizados como instrumentos garantidores de um novo mandato. Se o Prefeito, Governador ou Presidente, se sentem motivados no exercício do cargo, que sejam eficientes, honestos e gestores competentes, e o povo, certamente, se encarregará de brindá-los com novo mandato no futuro. Outro detalhe a ser pensado, é criar obstáculos para a formação dos feudos políticos, quando depois de dois mandatos consecutivos, principalmente na área municipal, o prefeito elege a esposa, ou o filho, ou o irmão ou o tio, e ele próprio assume uma Secretaria Municipal, e assim o comando político da família se perpetua...!..

ARTIGO 175 – UMA HISTÓRIA “LAMBUZADA”

Manifestante joga torta na cara de Genoíno, então Presidente do PT, em 2003, em Porto Alegre

A política brasileira praticada nos últimos 70 anos, cuja trajetória começou ao final da ditadura de Getúlio Vargas ou Estado Novo, em 1945, reservou um lugar especial na história do Brasil pelo extenso volume de variáveis que passou a oferecer a quantos se habilitaram a participar ou a entender o processo político nacional. O conceito preliminar que inspira a constituição de um Partido, tem como pressupostos fundamentais a existência de um Programa definido e a observância das tendências políticas dos cidadãos que se filiam à nova legenda, além, obviamente, de se subordinar ao comando de uma liderança política...

ARTIGO – OPERAÇÃO LAVA JATO: UMA PEÇA DE 20 ATOS

Mesmo com a chegada do novo ano, ainda persiste a perplexidade da sociedade diante do infindável volume de irregularidades e sujeiras que a cada momento são descobertas, visto que todos acompanham com interesse as investigações da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Em cumprimento às determinações do STF, do Juiz Sérgio Moro e Procuradores Federais, as diligências são realizadas com muita eficiência, recolhendo milhares de documentos e equipamentos de informática, além da quebra do sigilo bancário e telefônico dos suspeitos. O juiz federal Moro disse uma verdade, com muita propriedade: "Temos uma grande oportunidade de mudança que não podemos perder [...] O que muda o País são instituições fortes. É preciso promover mudanças políticas, legislativas, culturais. A sociedade tem condições de pleitear isso, muito mais do que os agentes públicos”.

É de estarrecer o quanto os políticos, empresários e lobistas se especializaram na prática de crimes dos mais variados perfis. Segundo depoimentos do delator Cerveró, houve empréstimo de 12 milhões de reais com o Banco Schahin, feito pelo fazendeiro Bunlai, com o fim de comprar por 6 milhões de reais o silêncio de alguém que queria abrir o bico e a outra metade para robustecer os cofres de certo partido...! Em contrapartida, o mesmo Grupo Schahin foi agraciado com a venda de Navio-Sonda para a Petrobrás, com preço superfaturado (quase R$2,5 bilhões), tudo isso com o objetivo unicamente de fazer dinheiro para enriquecimento ilícito dessa quadrilha de safados e gerar caixa para campanhas eleitorais. Pensam que aquele empréstimo do Bunlai foi pago? Nada, a outra operação que beneficiou o Grupo quitou o débito, segundo o delator! Mas o cidadão comum, agropecuarista que produz alimentos ou bens exportáveis e gera divisas ao País, tem a obrigação de pagar os seus financiamentos com juros, exceto se é uma Friboi da vida, para a qual até dinheiro dos Fundos de Pensão é atraído para investimento!..

ARTIGO – “FAMÍLIA, É PRATO QUE EMOCIONA...”

Foram-se as festas de final de ano, deixando um rastro de nostalgia e ainda um pouco do calor dos abraços cheios de afetos, alegrias e emoções. Uns verdadeiros, outros nem tanto... Mas o Natal tem a bela particularidade de ser uma festa que consegue juntar a família, enquanto o Ano Novo traz o entusiasmo dos votos de sucesso, saúde e prosperidade, o que enche a vida das pessoas de novas esperanças,

Neste Natal, quando participava eu de um agradável encontro entre famílias amigas, os convidados agrupados em volta da mesa preparada para a ceia, de repente foram todos surpreendidos com as sábias palavras da dona da casa, que pediu permissão para uma mensagem natalina cujo foco era a família. As suas palavras traziam energia e emoção aos presentes, embora sendo uma pedagoga de reconhecidos dotes, mas exatamente pela sensibilidade como tratou esse importante tema: A FAMÍLIA. Permita-me o leitor, com a devida vênia da autora, reproduzir algumas partes da sua mensagem:..